Até o momento Bebedouro não registrou nenhum caso de Leishmaniose, natural do município. Somente casos que vieram de outras cidades
A Prefeitura por meio da Vigilância Epidemiológica Vetores e Zoonoses finalizou nesta sexta-feira (11/08), a Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral, com o tema “Eu apoio e faço parte”. Desde o dia 07/08, o setor de Zoonoses realizou a panfletagem em diversos pontos da cidade e no dia (11/08), as orientações foram realizadas na Praça Barão do Rio Branco, na Concha Acústica.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Vetores e Zoonoses, Regina Melanda, as ações foram extremamente positivas e atingiram as expectativas que foi passar informações ao maior número de pessoas sobre a prevenção e transmissão dessa doença.
A veterinária do Vetores e Zoonoses, Beatriz Zanoli Freitas, explica que a Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada por um parasita transmitido para pessoas e cães por meio da picada da fêmea do inseto conhecido como “mosquito palha”. Esse mosquito costuma picar ao entardecer e durante a noite. “E bota seus ovos em áreas com sombra, que possuam folhas, embaixo de árvores com frutas podres, chiqueiros e galinheiros. Sendo a prevenção, através da vacina o melhor método contra esse inseto”, comenta a veterinária.
Esmeralda Lucato, que possui dois cães foi orientada pelos agentes e lembrou que sempre que possível utiliza os trabalhos prestados pela Prefeitura de Bebedouro. “Os serviços oferecidos pela Prefeitura tem grande qualidade, sendo esse mais um sucesso”, diz a munícipe.
Sintomas: Os sintomas em humanos são febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os cães infectados pelo parasita podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar os sintomas. Os sintomas são emagrecimento, queda de pelo, crescimento excessivo das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. A única forma de saber se os cães estão infectados é por meio de exames específicos de laboratório.
Informações pelo telefone (17) 3343-7799.