Guarda Municipal, polícias Militar e Civil, Poder Judiciário e CRAM formam uma grande Rede de Proteção à Mulher
Defender a mulher vítima de violência doméstica é mais uma das missões da Guarda Civil Municipal (GCM) de Bebedouro. A delegada Luciana Ruivo mostrou aos agentes da GCM o passo-a-passo para a implantação da Patrulha Maria da Penha.
Para a delegada, o Brasil possui uma lacuna entre o registro do boletim de ocorrência e a real proteção à mulher. “A medida protetiva é importante, mas não pode ser apenas um papel. Com a Patrulha Maria da Penha, a polícia acompanha os casos de perto, visita a casa da vítima, fiscaliza se o agressor está na região ou incomodando a mulher. É a melhor forma de proteger e evitar agressões e feminicídios”, explica Luciana Ruivo.
Ampliar as políticas públicas é uma prioridade da prefeitura. “O prefeito Lucas Seren e eu nos dedicamos muito a neste projeto. É necessário acolher as vítimas dessa violência diária, seja física ou psicológica – que muitas vezes é pior que a física. A Patrulha vem para proteger, ajudar a lidar com o medo e a angústia. Neste final de semana, uma mulher foi salva de um feminicídio pela Guarda Municipal. É um projeto que funciona e temos muito orgulho de implantá-lo em Bebedouro”, diz a vice-prefeita Sebastiana Tavares.
O projeto é uma parceria da Guarda Municipal e o Tribunal de Justiça. “Com as medidas preventivas em mãos é possível realizar visitas periódicas às famílias, avaliando se a mulher realmente está em segurança”, reforça o comandante da GCM de Bebedouro, Lourival Padovan.