A adesão da população ao projeto “Quem Ama Cuida”, desenvolvido pela Prefeitura de Bebedouro, vem aumentando, contando nesta sexta-feira, (19/05), e sábado, (20/05), com o apoio por parte das empresas BNC-Serviço de Limpeza e CHC Química, que voluntariamente se colocaram à disposição para revitalizarem a lataria do avião que fica exposto na entrada do Museu de Bebedouro.

Segundo o sócio proprietário da empresa BNC- Serviço de Limpeza, Claudemir Natale, para qualificar os trabalhos, foi aplicado com a ajuda de uma plataforma elevatória, detergente neutro em todo o avião e enxague com máquina de alta pressão. “É um trabalho que exige dedicação, pois se trata de um patrimônio, sendo necessário muito cuidado. Porém essa manutenção é fundamental, pois todos precisam trabalhar pelo bem comum”, comenta o voluntário.

O presidente do Esplendor Clube do Carro Antigo de Bebedouro, lembrou da importância que esse museu tem para a cidade e da oportunidade de continuar suas atividades ao lado da Prefeitura. “Essa revitalização complementa a reinauguração do Museu, que será realizada no dia 28 de maio, juntamente com a 15ª edição do Encontro de Carros Antigos, que será realizada nas ruas em torno do Museu, atraindo um público rotativo de cerca de cinco mil pessoas. Atividades que com toda certeza, abrirão oportunidades para melhorar ainda mais essa área de lazer do município”, afirma Caon.

História do DC-6
O Douglas DC-6 foi um avião de motor a pistões construído pela Douglas Aircraft Company de 1946 a 1959. Foi construído para ser um avião militar porém no fim da Segunda Guerra Mundial sofreu modificações para competir no mercado de transporte. Ainda são usados pela Forças Armadas, no controle do de incêndios de florestas.

O projeto DC-6 nasceu em 1944 para as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos, à principio o DC-6 iria atuar na Segunda Guerra Mundial; prevendo que o primeiro voo seria realizado após a guerra, o projeto perdeu sua utilidade principal e sofreu modificações para o transporte civil.

O primeiro DC-6 foi produzido em Março de 1947. Contudo, uma série incêndios durante o voo incluindo uma queda de aeronave, colocaram em terra toda a frota de DC-6. Depois de descoberta a causa, todos os DC-6 foram modificados de modo a corrigir-se o problema, Após quatro meses a frota foi habilitada a voar.

O Douglas DC-6 foi utilizado pela Panair do Brasil nas décadas de 50 e, começo, da década de 60, em seus voos internacionais, até a chegada definitiva dos novos aviões a jato Douglas DC-8.