Vacinação começa no dia 30 de abril para grupos prioritários
A Prefeitura de Bebedouro, através do Departamento de Saúde, realizou um treinamento sobre H1N1. A apresentação foi realizada nesta quarta-feira (20), no Hospital Municipal Julia Pinto Caldeira.
Bebedouro possui um caso confirmado de H1N1, um já foi descartado e 21 estão aguardando resultado. O diretor do departamento, Antônio Feltrim, ressalta que é fundamental que todos os funcionários estejam em sintonia para receber os pacientes com suspeitas dessa doença. “A saúde pública da cidade vem se desenvolvendo em vários pontos e a imunização da população é um deles. H1N1 é uma doença grave e estamos qualificando, mais uma vez, nossos profissionais para atender a população”, afirma Feltrim.
A médica infectologista Sabrina Luz Ferrão informou os funcionários de vários setores do Hospital Municipal sobre a melhor forma de conduzir os casos suspeitos de H1N1. “Apesar de se tratar de uma doença perigosa, há alguns mitos da forma de se prevenir. Esse treinamento visa padronizar os atendimentos dentro do Hospital”, comenta a médica.
Prevenção diária: Para evitar a doença as pessoas precisam lavar as mãos ou higienizar com álcool gel, após limpar o nariz e tossir. Além de evitar abraços e apertos de mãos. Evitar tocar a boca, olhos e nariz ao frequentar ambientes movimentados.
Sintomas da H1N1: Os sintomas de suspeita da doença ocorrem quando o paciente apresenta febre alta sem motivo aparente, intensa dor no corpo, cansaço e tosse seca e intensa e desconforto respiratório. Com possibilidade de também apresentar dores fortes na garganta.
Tratamento: O prazo ideal para o início do tratamento é a partir de 48 horas, que é feito com um antiviral distribuído na rede pública e disponível na farmácia 24 horas do Hospital Municipal.
Vacinação contra H1N1: Bebedouro realizará gratuitamente a campanha de vacinação no dia 30 de abril nos locais e horários ainda a serem confirmados. E serão imunizadas pessoas que constam no grupo de risco, crianças de seis meses a cinco anos, idosos acima de 60 anos, gestantes e lactantes e pessoas portadoras de doenças crônicas através de carta de autorização do médico responsável. A vacina não pode ser aplicada em pessoas que tenham alergia a ovo.