Nova lei resolve definitivamente o problema que se arrastava há mais de uma década

O prefeito Fernando Galvão pôs fim a um problema crônico na saúde pública de Bebedouro. A falta de médicos nas cinco unidades básicas de saúde - realidade há mais de 10 anos - acabou nesta segunda-feira (11). Todas os locais terão pediatra, clínico geral e obstetra, com frequência registrada em ponto eletrônico. Os especialistas vão realizar, em média, 2.500 consultas ao mês.

A prefeitura modernizou a legislação e, desde 2015, está valorizando os profissionais da saúde – médicos, enfermeiros e técnicos. “É uma conquista histórica. Todos os postos passam a ter três médicos. Melhoramos as condições de trabalho e os especialistas hoje querem trabalhar em Bebedouro”, comemora o prefeito. “Nossas unidades estão sendo reformadas e/ou ampliadas, ganharam novos móveis e equipamentos. Os profissionais foram valorizados e a população só tem a ganhar. São cerca de 30 mil novas consultas ao ano, um gigantesco salto de qualidade no atendimento”, completa.

Para o médico e vice-prefeito, Romulo Camelini, a medida irá desafogar a Unidade de Pronto Atendimento – UPA. “Iremos melhorar os dois serviços: o básico/primário e o de emergência. Realizamos 18 mil atendimentos ao mês na UPA e muito deles deveriam ser atendidos nas UBS. Quem antes recebia a cor azul na UPA será atendido na UBS próximo de casa, com maior conforto e resolutividade”, explica. 

Com os especialistas nos bairros, a população terá mais consultas à disposição. “Além do conforto de ser atendido próximo de casa, vamos economizar com deslocamento (ambulâncias) e o custo operacional do hospital. Vamos finalizar a construção dos novos postos de saúde e, em breve, todos as unidades estarão reformadas. A UBS do Residencial Pedro Paschoal, por exemplo, está na fase final e será inaugurado nos próximos dias”, finaliza o diretor de Saúde, Antônio Feltrim.