As quatro árvores cortadas na quinta (6) e nesta segunda-feira (10) na Praça Valêncio de Barros estavam mortas e ofereciam riscos à população. É o que explica o engenheiro agrônomo Aparecido Tadeu Pavani, assessor técnico de meio ambiente da Prefeitura. "Elas estavam completamente secas, iriam apodrecer e seus galhos começariam a cair sobre pessoas e carros", alerta. "Além disso, as pragas presentes nelas poderiam ser passadas para as árvores sadias da praça."

Novas árvores serão plantadas no lugar, provavelmente resedás gigantes. "É uma árvore de porte médio, que produz flores durante vários períodos do ano. A praça fica mais diversificada e alegre", informa o engenheiro. O plantio deve ocorrer antes mesmo da retirada dos troncos das quatro árvores, que deve ser feita daqui a algumas semanas.

As árvores cortadas, da espécie Ficus benjamina, há algum tempo já não são mais plantadas em calçadas e logradouros públicos da cidade e, em alguns municípios, seu plantio é proibido. "Elas possuem raízes agressivas, que prejudicam asfalto, tubulações e calçadas", informa.